Botucaraí
21 de abril

Passados cinco anos deste a última estada no Botucaraí, retornamos à montanha para fazer novas medições da coluna de Basalto que se desprendeu do maciço principal. Nesta ocasião, estávamos entre três, sendo que um, o João Batista, não chegou até o cume. Na foto a seguir, o Eduardo sobre a coluna de Basalto, alvo da medição.
O acesso até a base do cerro passou recentemente por melhorias. Trechos foram patrolados, a estrada alargada, um estacionamento extra foi feito próximo à santinha e o já existente, coberto com brita. A bica, onde os peregrinos recolhem água do cerro, agora brota de uma estrutura de alvenaria. Também percebemos cordas nos primeiros 300 metros da trilha.
Como sempre, muita movimentação de pessoas. Tanto porque era um feriado. Os que passaram a noite lá em cima estavam descendo e outros tantos subindo. Alguns apenas para acender uma vela na outra santa que tem lá em cima. Nós outros, com o firme propósito de fazer a medição.
Com o intuito de trazer segurança ao momento, levamos corda, cadeirinha e travas de segurança, mas por fim apenas usamos a corda para o momento de saltar entre os dois lados. Fiquei surpreso ao constatar que o bloco não se mexeu nem um centímetro! Por que se moveria? Por causa dos trovões, aos quais se atribui o desmoronamento das taipas (muros) de pedras que os antigos usavam para delimitar as propriedades.
A montagem a seguir faz a comparação entre ambas as medições. Clique na foto para ampliar.